Toda a notícia divulgada pela
mídia traz em seu material algum tipo de informação capaz de causar os mais
variados sentimentos de quem a lê. É só prestarmos atenção, por exemplo, na
estratégia dos esquerdistas ao querer desarticular o movimento de direita no
Brasil. Eles, desde meados de 2012, tentaram atribuir uma falsa imagem ao
candidato hoje eleito à presidência da república, Jair Messias Bolsonaro, que
na época era o principal porta-voz no Congresso Nacional em defesa da moral e
bons costumes, o qual teve por resposta os adjetivos pejorativos de
ditador, homofóbico, racista, machista, fascista etc., pois queriam formar com
isso (e conseguiram) uma consciência aterrorizante na cabeça de gente que é
"Maria vai com as outras", a ideia de que quem o apoia é também
opressor das minorias e de modo algum se pode aceitar um governante com o
perfil dele; porque do contrário estaríamos diante de um governo que
impossibilitaria o exercício democrático.
Basicamente
a mídia inteira, ressalvada as raríssimas exceções, se comprometeu a este
papel: através da desinformação puderam criar uma lenda política de que se o
Bolsonaro atingisse o poder muitas pessoas seriam mortas, dentre elas gays,
lésbicas, feministas e negros, sem dizer que o mesmo acabaria com os direitos
trabalhistas e a própria mídia seria amordaçada. Ou seja, seria a instauração
de uma ditadura de direita. E, para endossar essa fantasiosa ideia, o fato do
capitão ter apoiado abertamente o regime militar de 64, não demorou, para
tanto, que os jornalistas fizessem o seu joguinho sujo de demonizá-lo, já que
as escolas e universidades se propuseram a distorcer toda a história dessa
época justamente para não ter de enfrentar outra resistência militar, a qual
foi convocada pela população e resultou em uma medida extremamente necessária
na defesa do país contra a ameaça comunista.
Porém,
isso não é de se espantar, tendo em vista que essa gente ardilosa sempre teve na
sua política a monopolização dos meios de comunicação desde a união soviética,
por entenderem que a tomada do poder é muito mais fácil quando a mentira é
noticiada como verdade. É aquela célebre frase do Joseph Goebbels, ministro da
propaganda nazista, que diz: “uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”.
Nesse
sentido, o repetir se refere ao compartilhamento em massa da mentira, de modo
que, da feita que atingiu a consciência de um único sujeito, e este
imediatamente repassou com o sentimento de medo e espanto que a mesma
intencionalmente lhe causou, a outra pessoa é contagiada por isso como se fosse
uma espécie de persuasão hipnótica, a qual pega pela ignorância, devido
desconhecerem ou não acreditarem nas evidências apresentadas que o outro lado
diz, graças a influência acadêmica e midiática da ideologia marxista no país.
Evidentemente
que levaram bem a sério essa estratégia, chegando a inverter até mesmo a imagem do Haddad, que
apoia os governos que mais cercearam as liberdades e mataram seus opositores, à
imagem de um homem amigo do povo, defensor dos direitos e a favor de um regime
altamente democrático; e, em contrapartida, transformaram a imagem do Bolsonaro, que defende os direitos e garantias individuais e é a favor do livre comércio,
à imagem de um homem nazista, cheio de ódio e que irá fuzilar todos contrários ao
seu governo.
O
sujeito, portanto, é desinformado por pensar ser a mentira a verdade e a verdade
a mentira. E ele mesmo quando tem diploma acadêmico ou está cursando o nível superior,
julga com ares de superioridade intelectual os apoiadores do Bolsonaro,
chamando-os de alienados, desinformados, ignorantes, desconhecedores da história
e por aí vai, exatamente porque essa foi a “verdade” que lhes empurraram goela abaixo.
E,
agora, depois de vencidos democraticamente, estão protestando nas redes
sociais, por meio de um movimento que eles chamam de resistência. Mas, essa resistência
no Brasil é protestar contra um governo que sequer começou, e já lhes garante,
por exemplo, a livre iniciativa de pagarem mico e de consequentemente serem
feitos de idiotas. Desse modo, ficam de tolice atrás da tela de um computador
atribuindo ao novo e ainda não vigente governo "malvado" truculências
imaginárias, produzidas por uma síndrome de perseguição cuja causa é a própria
desinformação.